Triste fim de Policarpo Quaresma e/ou por que a vida é assim?
Quando morre uma pessoa muito boa, uma fadinha morre em mim. Vai com Deus, Tio Eri!
Hoje escrevo pra falar do Tio Eri, espécie de pai-vô-amigo (e tio) que a vida me deu. Não vai ser um texto longo, porque estou chorosa.
O Tio Eri foi o criador da logo da minha primeira empresa, Cesti dei Angeli (sim, teve isso, uma empresa de cestas), e também da bonequinha da Maria Bolachinha.
Bonequinha que sou eu, na realidade. Cara de bolacha, né?
Pois o Tio Eri era um desenhista de mão cheia, tocava banjo, um superartista. Era também inventor, trabalhava na UFRGS e tinha uma oficina de badulaques. Tinha inúmeros outros talentos que sempre me alentavam.
Fez pratos de vidro com bases de inox para os elegantes coquetéis da firma, fez os aros das tortinhas da fábrica de delícias Hy Incredible Food e há anos, toda semana, encantava nossas vidas com histórias fantásticas de uma linda trajetória de invenções.
Essa foto foi de um dos últimos aniversários do Tio Eri (e da tia Iedinha) que aconteceram lá em casa, na #casadasbolachinhas, com a mãe e a sogra junto. Aqui a festa, com link pra história da Assembleia, que foi uma das coisas mais legais que já inventei na vida.
Pois o Tio Eri nos deixou, depois de um ano que foi de muito sofrimento para ele - para muitos de nós. E eu vou morrer de saudades pra sempre.
Que lindo!